"Escrevivendo" Um espaço para escrever poesias, textos em prosa, deixar mensagens, divulgar "escrevivendos da vida" ...
24 de mai. de 2009
23 de mai. de 2009
22 de mai. de 2009
HÁ PAZ NO FIM DO TÚNEL
Corações divididos esvaídos choram e oram
Traídos na bestialidade deszoomorfizada do homem
Perdido, enredado, acuado, escondido
No sem sentido do ser que vaga sozinho de si mesmo
Enquanto isso o cósmico conspira com ele
Recolhendo lágrimas reticentes escoando da terra
Manchando o eterno éden premeditada primavera
Que era uma idéia, se fez verbo e depois morte.
Mas já brilha azul o horizonte do medo
Lábios coloridos mostram sorrisos de paz
Há esperança enraizada em coração enredo
Do homem-menino que no amor se faz
Abraços, enlevos macios, sonhos e futuro alento
Riscam os ares da vivência vermelha que reclama
Apontando olhos de criança sorrindo no verde vento
Que trará luz, enfim, para a alma humana
E, fazemos versos regaços em laços de abraços com as mãos pedintes do amor da Paz!
HÁ PAZ NO FIM DO TÚNEL by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Traídos na bestialidade deszoomorfizada do homem
Perdido, enredado, acuado, escondido
No sem sentido do ser que vaga sozinho de si mesmo
Enquanto isso o cósmico conspira com ele
Recolhendo lágrimas reticentes escoando da terra
Manchando o eterno éden premeditada primavera
Que era uma idéia, se fez verbo e depois morte.
Mas já brilha azul o horizonte do medo
Lábios coloridos mostram sorrisos de paz
Há esperança enraizada em coração enredo
Do homem-menino que no amor se faz
Abraços, enlevos macios, sonhos e futuro alento
Riscam os ares da vivência vermelha que reclama
Apontando olhos de criança sorrindo no verde vento
Que trará luz, enfim, para a alma humana
E, fazemos versos regaços em laços de abraços com as mãos pedintes do amor da Paz!
HÁ PAZ NO FIM DO TÚNEL by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
13 de mai. de 2009
PINTANDO A ALMA
um ontem esquecido na mente trouxe o dia... nova vida
pintada cortada colada pensada colorida permitida
um hoje conscientemente apareceu finalmente
viu o verde herdado preparado manchado e esquecido num repente
colorido de um vermelho malvado salgado molhado
deixado perdido sem sentido não revelado
peguei então meus pincéis olhei o azul sem cor de céu
e comecei minha tela retirando um imenso véu
o cavalete era o vento que ajudava a trabalhar
inspirava a pincelada no seu lento soar
sem a pressa dos finitos imaginei começar
tinha tudo ali mesmo precisava apenas olhar
junto ao lado a inspiração compassada batia com o coração
bailavam nuvens copadas ao som de uma canção
estrelas se juntavam e riam de minhas tintas
na vingança colorida as transformei somente em pintas
anjos e asas e olhos e tronos sem donos se amontoavam
exibindo seu vigor me pedindo por favor...
mas eu queria o inusitado e esperei com muita calma
até que enfim descobri queria pintar a alma
guardei telas e tintas não levara as cores do infinito
o vermelho não seria, o verde não poderia
o azul pertence ao céu, o amarelo ao sol
o branco é da paz e até muito bonito
o lilás é para orquídeas, mas e as cores do infinito?!!!??
volto quando descobrir...
Pintando a Alma by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
pintada cortada colada pensada colorida permitida
um hoje conscientemente apareceu finalmente
viu o verde herdado preparado manchado e esquecido num repente
colorido de um vermelho malvado salgado molhado
deixado perdido sem sentido não revelado
peguei então meus pincéis olhei o azul sem cor de céu
e comecei minha tela retirando um imenso véu
o cavalete era o vento que ajudava a trabalhar
inspirava a pincelada no seu lento soar
sem a pressa dos finitos imaginei começar
tinha tudo ali mesmo precisava apenas olhar
junto ao lado a inspiração compassada batia com o coração
bailavam nuvens copadas ao som de uma canção
estrelas se juntavam e riam de minhas tintas
na vingança colorida as transformei somente em pintas
anjos e asas e olhos e tronos sem donos se amontoavam
exibindo seu vigor me pedindo por favor...
mas eu queria o inusitado e esperei com muita calma
até que enfim descobri queria pintar a alma
guardei telas e tintas não levara as cores do infinito
o vermelho não seria, o verde não poderia
o azul pertence ao céu, o amarelo ao sol
o branco é da paz e até muito bonito
o lilás é para orquídeas, mas e as cores do infinito?!!!??
volto quando descobrir...
Pintando a Alma by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
11 de mai. de 2009
9 de mai. de 2009
Poeiras da Lua
Poeiras da Lua by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
O Cósmico como Cúmplice
O Cósmico como Cúmplice by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
6 de mai. de 2009
Dia 05 de maio de 2009. 15 ANOS SEM A PRESENÇA FÍSICA DE MÁRIO QUINTANA
Mário Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS) em 30 de julho de 1906 e faleceu, em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo dos 87 anos. Com 60 poemas inéditos, organizados por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, sua "Antologia poética", foi publicada em 1966, no Rio de Janeiro. Comemorando seus 60 anos, em 25 de agosto o poeta foi saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira. Recebeu elogios de Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles e João Cabral de Melo Neto.
Na contramão do Modernismo, em 1940 estreou com um livro de Sonetos “A Rua dos Cataventos”. Em 2001, a editora gaúcha Artes e Ofícios publicou postumamente o seu último volume de poemas inéditos “Água”.
Mario Quintana partiu para a liberdade total no mesmo dia do enterro de Airton Senna. Mas nosso poeta foi silencioso, (“O silêncio é um espião” (M.Q). O Poeta deixa saudades e seu legado literário esplêndido, que embala nossos dias leitores. “Todos estes que aí estão / atravancando o meu caminho, / eles passarão. / Eu passarinho.” Muitos passaram, na verdade, Ele? Jamais!!!
O Hotel Majestic, no Centro de Porto Alegre, onde residiu durante muito tempo, foi transformado na Casa de Cultura Mario Quintana.
Entre os muitos presentes que nos deu, aí estão:
Os degraus
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar seus monstros.
Não subas aos sótãos — onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo... (Baú de espantos)
Crônica
Ah, essas pequenas coisas, tão quotidianas, tão prosaicas às vezes, de que se compõe
meticulosamente a tessitura de um poema... talvez a poesia não passe de um gênero de
crônica, apenas: uma espécie de crônica da eternidade. (80 anos de poesia)
Convite
Basta de poemas para depois...
Ó Vida, e se nós dois
Vivêssemos juntos? (Baú de espantos)
Aceitemos esse convite! A Poesia é alimento do espírito e todos precisamos muito mais que apenas pão para viver!
Na contramão do Modernismo, em 1940 estreou com um livro de Sonetos “A Rua dos Cataventos”. Em 2001, a editora gaúcha Artes e Ofícios publicou postumamente o seu último volume de poemas inéditos “Água”.
Mario Quintana partiu para a liberdade total no mesmo dia do enterro de Airton Senna. Mas nosso poeta foi silencioso, (“O silêncio é um espião” (M.Q). O Poeta deixa saudades e seu legado literário esplêndido, que embala nossos dias leitores. “Todos estes que aí estão / atravancando o meu caminho, / eles passarão. / Eu passarinho.” Muitos passaram, na verdade, Ele? Jamais!!!
O Hotel Majestic, no Centro de Porto Alegre, onde residiu durante muito tempo, foi transformado na Casa de Cultura Mario Quintana.
Entre os muitos presentes que nos deu, aí estão:
Os degraus
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar seus monstros.
Não subas aos sótãos — onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo... (Baú de espantos)
Crônica
Ah, essas pequenas coisas, tão quotidianas, tão prosaicas às vezes, de que se compõe
meticulosamente a tessitura de um poema... talvez a poesia não passe de um gênero de
crônica, apenas: uma espécie de crônica da eternidade. (80 anos de poesia)
Convite
Basta de poemas para depois...
Ó Vida, e se nós dois
Vivêssemos juntos? (Baú de espantos)
Aceitemos esse convite! A Poesia é alimento do espírito e todos precisamos muito mais que apenas pão para viver!
5 de mai. de 2009
Dias 01 a 03 de maio VI FESTA DA FAMÍLIA BORTOLINI no Santa Mônica Clube de Campo em Curitiba-PR
Nos dias 01 a 03 de maio de 2009, reuniram-se, no Santa Mônica, Clube de Campo, de Curitiba, em torno de mil pessoas, todos descendentes dos Bortolini, vindos da Itália, em torno de 1870. Foi o 6º Encontro, denominado VI Festa da FAMÍLIA BORTOLINI, idealizado, entre outros, pelo Ir. Armando Bortolini.
A Festa tem o objetivo de proporcionar a oportunidade de encontro dos Bortolini para ampliar o conhecimento e cultivar a amizade parental. Resgatar os hábitos culturais, sociais e religiosos, gastronômicos e recreativos, visando o cultivo da memória dos antepassados. Ampliar e estreitar os laços de amizade existentes entre os descendentes das famílias Bortolini de forma permanente. Incentivar os jovens a continuarem o Movimento Família Bortolini como forma de cidadania e convivência solidária. Apoiar e valorizar a busca permanente de dados históricos da Grande Família Bortolini.
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Sonhos são como nuvens valsando flocos de algodão
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- Quando o coração começa a viajar cedo na vida, vai se espalhando e esparramando um pedaço da gente em cada canto por onde passamos. Acho que comigo foi algo assim. Minha família sempre ficou com a maior parte, talvez, também, a melhor, mas alguns pedacinhos indiscretos foram se perdendo pelos caminhos. Quando comecei a querer recrutá-los de volta, mandei muita correspondência, escolhi a forma poemas, a forma frases, pensamentos, mas nenhuma resposta imediata. Depois, enviei contos, romance... e usei a internet com suas múltiplas doses de endereços. Comecei a perceber que o que deixei para trás não há como recuperar, mas há sim um jeito de reconstruir esse coração, com novos arranjos, novos pedaços, colhidos aqui e acolá, alguns até parecidos com o meu, e penso que posso torná-lo inteiro novamente. Continuo usando as mesmas formas, porém, com novas fórmulas e novos endereços. Estou gostando das respostas que recebo. Meu coração ainda viaja, mas agora tenho roteiro e carteira de motorista! Prof´Eta (Professora e Poeta).
PÉROLA DO UNIVERSO
Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
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