Corações divididos esvaídos choram e oram
Traídos na bestialidade deszoomorfizada do homem
Perdido, enredado, acuado, escondido
No sem sentido do ser que vaga sozinho de si mesmo
Enquanto isso o cósmico conspira com ele
Recolhendo lágrimas reticentes escoando da terra
Manchando o eterno éden premeditada primavera
Que era uma idéia, se fez verbo e depois morte.
Mas já brilha azul o horizonte do medo
Lábios coloridos mostram sorrisos de paz
Há esperança enraizada em coração enredo
Do homem-menino que no amor se faz
Abraços, enlevos macios, sonhos e futuro alento
Riscam os ares da vivência vermelha que reclama
Apontando olhos de criança sorrindo no verde vento
Que trará luz, enfim, para a alma humana
E, fazemos versos regaços em laços de abraços com as mãos pedintes do amor da Paz!
HÁ PAZ NO FIM DO TÚNEL by Lucy Bortolini Nazaro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
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PÉROLA DO UNIVERSO
Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
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