2 de jan. de 2009

Conversando com o 1º Dia do Ano 2009!

O silêncio veio conversar comigo nesta manhã azulada e brilhante. Uma calma quieta pairava no ar, deixando espaço apenas aos passarinhos que trocavam idéias nos fios de arame, em frente de minha casa.
É, eu estava com pressa. Acordei cedo para apreciar meu primeiro novo dia, de muitos outros que se seguirão sem sombras, sem medos, sem guerras, sem bombas. O sol bateu logo de manhazinha em minha porta e me cutucou com seus raios para que eu o visse melhor, convidando-me a saborear aquele momento solitário, mas pleno, em comunhão com o mundo.
Eu acordei, me fiz de homem retruviano, ainda na cama, abençoei o dia e todos os outros dias deste novo acordar, agradeci a companhia do Nazareno, uma constante em minha vida, assim silencioso como este dia, ele nos faz maravilhas que nem sempre percebemos, mas meus olhos se abrem e com ele meu coração e minha alma imortal, que fazem a primeira promessa: mais encontros com Jesus. Mais perdão e mais amor a partir desta hora de um novo despertar.
O dia brilha intensamente, um gato se espicha na janela de trás de minha cozinha, enquanto passo o café. E o silêncio conversa comigo.
Penso nas bombas que não cairão em meu patio, agradeço; penso no sangue que não verei escorrendo de corpos de meus iguais, debatendo-se em sofrimentos, enquanto transeuntes correm de um para outro lado, procurando um ente querido que não está mais ali. Penso nos escombros que outros estão vendo neste mesmo momento, escombros de onde saem brilhos que não são os do meu sol, mas da violencia cujo nascimento ignobil se deu no coração humano que esqueceu que tinha alma, que ignora os céus e o amanhã prometido. Agradeço mais uma vez. E assim passo minhas primeiras horas pensando, conversando com o mundo que se abre novo e vejo que tenho muito a agradecer a cada amanhecer de minha vida.
Um carro passa meio preguiçoso, na janela de minha biblioteca, enquanto teclo as primeiras linhas de um novo verão. Seu motor não abafa o meu silêncio e o canto dos pássaros porque minha alma renasceu para um novo tempo e trouxe a fé como baluarte e a Trindade como companhia eterna.
Para muitos não há este primeiro olhar, essa conversa e essa confiança, mas para os que creem, sempre haverá um novo tempo, um novo despertar a cada dia que se sucede com seus encantos presentados a nós pelo CriAmor!
Que viva o 2009 em sua plenitude de Paz, saúde e Amor Universal!

NAZARO, Lucy Salete Bortolini. Conversando com o 1º Dia do Ano 2009! . Palmas-PR, 2009. (mim)

Sons do Silêncio

Vozes do silêncio conversam nas beiradas do dia
Profetizando os amanhãs de sol
Uma estrela guia brilha entre nuvens do dia
Sorrindo mansamente entre flocos de algodão

Eu espio de minha janela o Cósmico abrindo portas
Um CriAmor de braços abertos sorrindo,
Pelas alegrias que vislumbra, chama para a caminhada
O primeiro passo se alarga quando o sorriso é forte.

Homens e mulheres, grandes e pequenos se encontram
E o abraço infinito acontece no amor
Que canta com os pássaros que saúdam o dia
E despertam para uma nova era.

Nada se perdeu, o aprendizado acontece nas falhas do dia
Nas lágrimas e nos risos, nas ausências e nos encontros
A ventura da crença do possível conforta
E os feitos se multiplicam nos efeitos da alma.

Ouvir os sons do silêncio podem nos fazer chegar aos céus!

NAZARO, Lucy Salete Bortolini. Sons do Silêncio. Palmas-PR, 2009. (mim)

23 de dez. de 2008

O coração da família para os amigos- Muito Amor em 2009!

Que em 2009 as marcas do Coração estejam em sua vida. Muito Amor, Paz, Fraternidade a todos!

Natal

Tempo de re-nascimento do Cósmico em nós

Um olhar se expande na consciência rebelde
Esquecida de si mesma
E se move em direção à luz...
Reiniciamos uma viagem interditada pelo ser egoístico
E vislumbramos o projeto maior do CriAmor:
Nós mesmos, a caminho da evolução
Contínua, perene, eterna
Aprendendo e ensinando a Ser melhor
Enquanto caminha pelos caminhos da encarnação...

CriAmor: Palavra criada em meu livro Muitas Vidas em uma Vida (05/08)

1 de nov. de 2008

Coração Fluido

A vida é um rio fluindo borbulhante
águas revoltas, calmas, assustadoras, fascinantes.
Banhados no enxurro que corre nós neles
navegamos, nadamos, ora fluímos por vezes.

vamos de roldão, sem raízes, na maresia perdida da lida
no rio da vida, ora triste, ora alegre colorida
sem parada, sem pensada, imprensados entre beiras
somos carregados viandantes em ladeiras.

Até que... sempre tem um até que grita um coração
chamado pelo olho de ressaca furando uma canção
saltando na alma doida, perdida encontrada pela íris
em par preto brilhando nos chamando à vida...

Então...duplicamos o nós que era uno galgando imensidão
aprendemos o duplo na existência sentida passada em vão
corremos fluindo como rios de água louca
em cachoeira cantamos a vida pouca

E nascemos de novo, fluindo águas fontes...um rio novo.


Eu e meu amigo Professor Roberto Bianchi- comemorando o Halloween!!! No UNICS!

Meu Livro: Quem tem Medo de Gatos? E outras estórias (Ed. Vozes)

Meu Livro: Quem tem Medo de Gatos? E outras estórias (Ed. Vozes)

Sonhos são como nuvens valsando flocos de algodão

Minha foto
Palmas, Paraná, Brazil
Quando o coração começa a viajar cedo na vida, vai se espalhando e esparramando um pedaço da gente em cada canto por onde passamos. Acho que comigo foi algo assim. Minha família sempre ficou com a maior parte, talvez, também, a melhor, mas alguns pedacinhos indiscretos foram se perdendo pelos caminhos. Quando comecei a querer recrutá-los de volta, mandei muita correspondência, escolhi a forma poemas, a forma frases, pensamentos, mas nenhuma resposta imediata. Depois, enviei contos, romance... e usei a internet com suas múltiplas doses de endereços. Comecei a perceber que o que deixei para trás não há como recuperar, mas há sim um jeito de reconstruir esse coração, com novos arranjos, novos pedaços, colhidos aqui e acolá, alguns até parecidos com o meu, e penso que posso torná-lo inteiro novamente. Continuo usando as mesmas formas, porém, com novas fórmulas e novos endereços. Estou gostando das respostas que recebo. Meu coração ainda viaja, mas agora tenho roteiro e carteira de motorista! Prof´Eta (Professora e Poeta).

PÉROLA DO UNIVERSO

Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.

Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.

Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.

Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...

Postagens populares

APAL- Academia Palmense de Letras

APAL- Academia Palmense de Letras
Academia Palmense de Letras