O silêncio veio conversar comigo nesta manhã azulada e brilhante. Uma calma quieta pairava no ar, deixando espaço apenas aos passarinhos que trocavam idéias nos fios de arame, em frente de minha casa.
É, eu estava com pressa. Acordei cedo para apreciar meu primeiro novo dia, de muitos outros que se seguirão sem sombras, sem medos, sem guerras, sem bombas. O sol bateu logo de manhazinha em minha porta e me cutucou com seus raios para que eu o visse melhor, convidando-me a saborear aquele momento solitário, mas pleno, em comunhão com o mundo.
Eu acordei, me fiz de homem retruviano, ainda na cama, abençoei o dia e todos os outros dias deste novo acordar, agradeci a companhia do Nazareno, uma constante em minha vida, assim silencioso como este dia, ele nos faz maravilhas que nem sempre percebemos, mas meus olhos se abrem e com ele meu coração e minha alma imortal, que fazem a primeira promessa: mais encontros com Jesus. Mais perdão e mais amor a partir desta hora de um novo despertar.
O dia brilha intensamente, um gato se espicha na janela de trás de minha cozinha, enquanto passo o café. E o silêncio conversa comigo.
Penso nas bombas que não cairão em meu patio, agradeço; penso no sangue que não verei escorrendo de corpos de meus iguais, debatendo-se em sofrimentos, enquanto transeuntes correm de um para outro lado, procurando um ente querido que não está mais ali. Penso nos escombros que outros estão vendo neste mesmo momento, escombros de onde saem brilhos que não são os do meu sol, mas da violencia cujo nascimento ignobil se deu no coração humano que esqueceu que tinha alma, que ignora os céus e o amanhã prometido. Agradeço mais uma vez. E assim passo minhas primeiras horas pensando, conversando com o mundo que se abre novo e vejo que tenho muito a agradecer a cada amanhecer de minha vida.
Um carro passa meio preguiçoso, na janela de minha biblioteca, enquanto teclo as primeiras linhas de um novo verão. Seu motor não abafa o meu silêncio e o canto dos pássaros porque minha alma renasceu para um novo tempo e trouxe a fé como baluarte e a Trindade como companhia eterna.
Para muitos não há este primeiro olhar, essa conversa e essa confiança, mas para os que creem, sempre haverá um novo tempo, um novo despertar a cada dia que se sucede com seus encantos presentados a nós pelo CriAmor!
Que viva o 2009 em sua plenitude de Paz, saúde e Amor Universal!
NAZARO, Lucy Salete Bortolini. Conversando com o 1º Dia do Ano 2009! . Palmas-PR, 2009. (mim)
"Escrevivendo" Um espaço para escrever poesias, textos em prosa, deixar mensagens, divulgar "escrevivendos da vida" ...
2 de jan. de 2009
Sons do Silêncio
Vozes do silêncio conversam nas beiradas do dia
Profetizando os amanhãs de sol
Uma estrela guia brilha entre nuvens do dia
Sorrindo mansamente entre flocos de algodão
Eu espio de minha janela o Cósmico abrindo portas
Um CriAmor de braços abertos sorrindo,
Pelas alegrias que vislumbra, chama para a caminhada
O primeiro passo se alarga quando o sorriso é forte.
Homens e mulheres, grandes e pequenos se encontram
E o abraço infinito acontece no amor
Que canta com os pássaros que saúdam o dia
E despertam para uma nova era.
Nada se perdeu, o aprendizado acontece nas falhas do dia
Nas lágrimas e nos risos, nas ausências e nos encontros
A ventura da crença do possível conforta
E os feitos se multiplicam nos efeitos da alma.
Ouvir os sons do silêncio podem nos fazer chegar aos céus!
NAZARO, Lucy Salete Bortolini. Sons do Silêncio. Palmas-PR, 2009. (mim)
Profetizando os amanhãs de sol
Uma estrela guia brilha entre nuvens do dia
Sorrindo mansamente entre flocos de algodão
Eu espio de minha janela o Cósmico abrindo portas
Um CriAmor de braços abertos sorrindo,
Pelas alegrias que vislumbra, chama para a caminhada
O primeiro passo se alarga quando o sorriso é forte.
Homens e mulheres, grandes e pequenos se encontram
E o abraço infinito acontece no amor
Que canta com os pássaros que saúdam o dia
E despertam para uma nova era.
Nada se perdeu, o aprendizado acontece nas falhas do dia
Nas lágrimas e nos risos, nas ausências e nos encontros
A ventura da crença do possível conforta
E os feitos se multiplicam nos efeitos da alma.
Ouvir os sons do silêncio podem nos fazer chegar aos céus!
NAZARO, Lucy Salete Bortolini. Sons do Silêncio. Palmas-PR, 2009. (mim)
23 de dez. de 2008
Natal
Tempo de re-nascimento do Cósmico em nós
Um olhar se expande na consciência rebelde
Esquecida de si mesma
E se move em direção à luz...
Reiniciamos uma viagem interditada pelo ser egoístico
E vislumbramos o projeto maior do CriAmor:
Nós mesmos, a caminho da evolução
Contínua, perene, eterna
Aprendendo e ensinando a Ser melhor
Enquanto caminha pelos caminhos da encarnação...
CriAmor: Palavra criada em meu livro Muitas Vidas em uma Vida (05/08)
Um olhar se expande na consciência rebelde
Esquecida de si mesma
E se move em direção à luz...
Reiniciamos uma viagem interditada pelo ser egoístico
E vislumbramos o projeto maior do CriAmor:
Nós mesmos, a caminho da evolução
Contínua, perene, eterna
Aprendendo e ensinando a Ser melhor
Enquanto caminha pelos caminhos da encarnação...
CriAmor: Palavra criada em meu livro Muitas Vidas em uma Vida (05/08)
19 de nov. de 2008
Leia "TE BUSQUEI"
Acesse e leia Poesias com o tema "Te Busquei". Estou por lá, também.
http://www.locurapoetica.com/tebusqueonline/tebusqueonline2.htm
http://www.locurapoetica.com/tebusqueonline/tebusqueonline2.htm
1 de nov. de 2008
Coração Fluido
A vida é um rio fluindo borbulhante
águas revoltas, calmas, assustadoras, fascinantes.
Banhados no enxurro que corre nós neles
navegamos, nadamos, ora fluímos por vezes.
vamos de roldão, sem raízes, na maresia perdida da lida
no rio da vida, ora triste, ora alegre colorida
sem parada, sem pensada, imprensados entre beiras
somos carregados viandantes em ladeiras.
Até que... sempre tem um até que grita um coração
chamado pelo olho de ressaca furando uma canção
saltando na alma doida, perdida encontrada pela íris
em par preto brilhando nos chamando à vida...
Então...duplicamos o nós que era uno galgando imensidão
aprendemos o duplo na existência sentida passada em vão
corremos fluindo como rios de água louca
em cachoeira cantamos a vida pouca
E nascemos de novo, fluindo águas fontes...um rio novo.
águas revoltas, calmas, assustadoras, fascinantes.
Banhados no enxurro que corre nós neles
navegamos, nadamos, ora fluímos por vezes.
vamos de roldão, sem raízes, na maresia perdida da lida
no rio da vida, ora triste, ora alegre colorida
sem parada, sem pensada, imprensados entre beiras
somos carregados viandantes em ladeiras.
Até que... sempre tem um até que grita um coração
chamado pelo olho de ressaca furando uma canção
saltando na alma doida, perdida encontrada pela íris
em par preto brilhando nos chamando à vida...
Então...duplicamos o nós que era uno galgando imensidão
aprendemos o duplo na existência sentida passada em vão
corremos fluindo como rios de água louca
em cachoeira cantamos a vida pouca
E nascemos de novo, fluindo águas fontes...um rio novo.
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PÉROLA DO UNIVERSO
Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
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