A vida é um rio fluindo borbulhante
águas revoltas, calmas, assustadoras, fascinantes.
Banhados no enxurro que corre nós neles
navegamos, nadamos, ora fluímos por vezes.
vamos de roldão, sem raízes, na maresia perdida da lida
no rio da vida, ora triste, ora alegre colorida
sem parada, sem pensada, imprensados entre beiras
somos carregados viandantes em ladeiras.
Até que... sempre tem um até que grita um coração
chamado pelo olho de ressaca furando uma canção
saltando na alma doida, perdida encontrada pela íris
em par preto brilhando nos chamando à vida...
Então...duplicamos o nós que era uno galgando imensidão
aprendemos o duplo na existência sentida passada em vão
corremos fluindo como rios de água louca
em cachoeira cantamos a vida pouca
E nascemos de novo, fluindo águas fontes...um rio novo.
"Escrevivendo" Um espaço para escrever poesias, textos em prosa, deixar mensagens, divulgar "escrevivendos da vida" ...
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- Quando o coração começa a viajar cedo na vida, vai se espalhando e esparramando um pedaço da gente em cada canto por onde passamos. Acho que comigo foi algo assim. Minha família sempre ficou com a maior parte, talvez, também, a melhor, mas alguns pedacinhos indiscretos foram se perdendo pelos caminhos. Quando comecei a querer recrutá-los de volta, mandei muita correspondência, escolhi a forma poemas, a forma frases, pensamentos, mas nenhuma resposta imediata. Depois, enviei contos, romance... e usei a internet com suas múltiplas doses de endereços. Comecei a perceber que o que deixei para trás não há como recuperar, mas há sim um jeito de reconstruir esse coração, com novos arranjos, novos pedaços, colhidos aqui e acolá, alguns até parecidos com o meu, e penso que posso torná-lo inteiro novamente. Continuo usando as mesmas formas, porém, com novas fórmulas e novos endereços. Estou gostando das respostas que recebo. Meu coração ainda viaja, mas agora tenho roteiro e carteira de motorista! Prof´Eta (Professora e Poeta).
PÉROLA DO UNIVERSO
Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.
Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.
Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.
Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...
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Lucy,
ResponderExcluirBelo poema!
Resume o que nos move a vida: a cada momento, a cada palmo e passo, um nascer de novo.
Que Deus te abençoe,
Caminha
Obrigada, meu amigo. Você é um Poeta especial, por isso teu comentário vale muito para mim.
ResponderExcluirBjus