2 de jan. de 2009

Sons do Silêncio

Vozes do silêncio conversam nas beiradas do dia
Profetizando os amanhãs de sol
Uma estrela guia brilha entre nuvens do dia
Sorrindo mansamente entre flocos de algodão

Eu espio de minha janela o Cósmico abrindo portas
Um CriAmor de braços abertos sorrindo,
Pelas alegrias que vislumbra, chama para a caminhada
O primeiro passo se alarga quando o sorriso é forte.

Homens e mulheres, grandes e pequenos se encontram
E o abraço infinito acontece no amor
Que canta com os pássaros que saúdam o dia
E despertam para uma nova era.

Nada se perdeu, o aprendizado acontece nas falhas do dia
Nas lágrimas e nos risos, nas ausências e nos encontros
A ventura da crença do possível conforta
E os feitos se multiplicam nos efeitos da alma.

Ouvir os sons do silêncio podem nos fazer chegar aos céus!

NAZARO, Lucy Salete Bortolini. Sons do Silêncio. Palmas-PR, 2009. (mim)

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Sonhos são como nuvens valsando flocos de algodão

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Palmas, Paraná, Brazil
Quando o coração começa a viajar cedo na vida, vai se espalhando e esparramando um pedaço da gente em cada canto por onde passamos. Acho que comigo foi algo assim. Minha família sempre ficou com a maior parte, talvez, também, a melhor, mas alguns pedacinhos indiscretos foram se perdendo pelos caminhos. Quando comecei a querer recrutá-los de volta, mandei muita correspondência, escolhi a forma poemas, a forma frases, pensamentos, mas nenhuma resposta imediata. Depois, enviei contos, romance... e usei a internet com suas múltiplas doses de endereços. Comecei a perceber que o que deixei para trás não há como recuperar, mas há sim um jeito de reconstruir esse coração, com novos arranjos, novos pedaços, colhidos aqui e acolá, alguns até parecidos com o meu, e penso que posso torná-lo inteiro novamente. Continuo usando as mesmas formas, porém, com novas fórmulas e novos endereços. Estou gostando das respostas que recebo. Meu coração ainda viaja, mas agora tenho roteiro e carteira de motorista! Prof´Eta (Professora e Poeta).

PÉROLA DO UNIVERSO

Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.

Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.

Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.

Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...

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