7 de out. de 2009

O BAR DA BANDIDA

Pois é, desta feita resolvi escrever sobre o tal “Bar da Bandida”. Aquele que fica lá no meio daquela quadra, no centro de Mangueirinha, cuja dona é a tal, a que dá nome ao bar! Será ela uma bandida mesmo? Naqueles termos que nos fazem arrepiar quando ouvimos histórias de antigamente, quando as coisas eram resolvidas “à bala”?
Hi! Eu falei antigamente? Desculpe, até parece que não li os últimos jornais de minha cidade, pois é, “este” antigamente, que estou falando, não ficou para trás, continua `vivinho da silva´ e encontrando muita gente pelos caminhos, como as balas que voam perdidas em ruas do Rio de Janeiro, ou as que voam bem orientadas aos peitos e costas de homens de minhas ruas, aqui...no longínquo e “pacato” interior.
Mas...voltemos ao Bar da Bandida. Eu passava por lá quando, de repente, a gritaria, uma correria danada se instalou em frente ao bar, barrando minha passagem. Virei espectador forçado, mas espectador. Um povo segurava um homem, com uma enorme faca na mão. Parecia um touro furioso avançando porta a dentro. Grita de lá, segura de cá, pega, não pega... Olha, se não fossem as mãos e braços que o seguravam uma bela personagem desta história, a causadora dos chifres do tal touro, estaria devidamente velada até o final do dia.
Não é que o coitado, cansado do trabalho, no meio da tarde deu uma fugidinha ao Bar, queria tomar uns goles e olhar para a “Bandida”... Valia a pena, só de olhar já animava a vontade de viver, de tão bonita que era. Mas era uma bandida, pois não dava bola para qualquer um, se exibia e depois quem escolhia era ela e a escolha se dava pelo tamanho da bondade do bolso/carteira do indivíduo. Então veio o apelido “Bandida”.
Essa é um bandida boa, dizem eles. Ah! Que bandida, “quero que me mate algum dia” era o desejo de muitos homens da cidade. Que fogo bom!!!!
Quem sabe nosso amigo, o “touro brabo”, pensasse nessa possibilidade, ser morto por ela, nesta tarde iluminada. Mas, nosso amigo nunca esperava encontrar por lá a sua mulherzinha faceira, virada numa “bandida”!!!! Tomando uns goles. Não cobiçava a dona do bar, mas conversava animadamente com um “Bandido” que aparecera por lá. Tinha mesmo que puxar a faca!!!??? Tem chifre que dói!
Deu tudo errado... que dia para o marido fugir do trabalho, não é?
Ah! Qualquer semelhança é coincidência e mero acaso... Mas que existe uma bandida linda, ah isso existe!

2 comentários:

  1. OLÁ, VIU O BAR DA BANDIDA É AQUELE DA FRENTE DA FACULDADE UNILAGOS???????? MEEEEE
    A SORTE QUE NÃO FREQUENTO LÁ, SÓ NO INVERNO Q A GNT SAI DA FACUL E VAI COMPRAR QUENTÃO.....RSRSRSRS............MEU MAS NÃO SABIA DESSAS PASSAGENS........KKKKK MAS BEM A CARA MSM.......

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  2. Na verdade não existe este bar é PURA FICÇÃO, histórias que o povo conta, emendadas com uma dose de faltasia sobre o real.(risos)Obrigada pela leitura.
    Bjus e boa semana

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Obrigada por seu comentário.

Meu Livro: Quem tem Medo de Gatos? E outras estórias (Ed. Vozes)

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Sonhos são como nuvens valsando flocos de algodão

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Palmas, Paraná, Brazil
Quando o coração começa a viajar cedo na vida, vai se espalhando e esparramando um pedaço da gente em cada canto por onde passamos. Acho que comigo foi algo assim. Minha família sempre ficou com a maior parte, talvez, também, a melhor, mas alguns pedacinhos indiscretos foram se perdendo pelos caminhos. Quando comecei a querer recrutá-los de volta, mandei muita correspondência, escolhi a forma poemas, a forma frases, pensamentos, mas nenhuma resposta imediata. Depois, enviei contos, romance... e usei a internet com suas múltiplas doses de endereços. Comecei a perceber que o que deixei para trás não há como recuperar, mas há sim um jeito de reconstruir esse coração, com novos arranjos, novos pedaços, colhidos aqui e acolá, alguns até parecidos com o meu, e penso que posso torná-lo inteiro novamente. Continuo usando as mesmas formas, porém, com novas fórmulas e novos endereços. Estou gostando das respostas que recebo. Meu coração ainda viaja, mas agora tenho roteiro e carteira de motorista! Prof´Eta (Professora e Poeta).

PÉROLA DO UNIVERSO

Uma curva desvia o que era destino,
Uma força, um vento, um siroco menino
Um grão perdido no sideral espaço
Cria a pérola solitária do universo.

Um róseo coração saltita pelos ares
Navega em barco a vela pelos mares
Voa inquieto, solitário burbulhando amor
Enfeitando jardins verdes de colorida flor.

Há um sonho que insiste se mostrar amarelo,
O quero azul, verde ou vermelho, mas sincero
Exibindo a nave do cósmico voante que o leva
E me busca e em dreams suaves nos enleva.

Mais um risco de um vento no universo... e um grão se fará pérola...

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